sexta-feira, 31 de maio de 2013

Progresso longe da solidariedade

Por Padre Geovane Saraiva*

Uma realidade incômoda, diante do contraste e do antagonismo em que se passa atualmente a nossa sociedade e de um modo bem concreto, a cidade de Fortaleza e o Estado do Ceará, deixando transparecer que o projeto dos homens anda léguas e léguas, distante do projeto do nosso Deus e Pai, anunciado por Jesus de Nazaré, projeto de justiça, amor, solidariedade e paz, no serviço aos irmãos, quando nos afirma no seu Evangelho: “se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e o servo de todos” (Mc 9,35).

Neste sentido, como transformar a realidade dos sofredores? Precisamos do Espírito da verdade para que possamos ser conduzidos, segundo o referido projeto do Pai, a plena verdade. Jesus na sua entrega e obediência à vontade D’aquele que o enviou, até a morte e morte na cruz, deixa claro para nós que abraçamos a fé, no desejo de perseguir seu seguimento, tendo na mente e no coração o consequente mandamento do amor.

Como é preciosa e plausível uma reflexão sobre Fortaleza, bela cidade, mas com inúmeras coroas de espinhos, seja pelos moradores de rua (adultos e crianças) nas nossas praças e ruas , seja pelas favelas, desemprego, dependência química, como consequência, o alto índice de criminalidade. Aqui é extremamente válida e sábia a assertiva de Albert Einstein: “A palavra ‘Progresso’ não terá qualquer sentido enquanto houver crianças infelizes (…)”.

O progresso que se acentua, fortemente presente entre nós, nos estrondosos volumes de recursos, na construção do aquário na nossa cidade, das obras da copa do mundo, dos milhões que serão gastos com a construção da ponte estaiada, sobre o Rio Cocó, contrariando todo um rigoroso estudo dos nossos sábios e prestimosos ambientalistas e arquitetos, comprometendo aquilo que temos de melhor, o pulmão verde e todo o ecossistema da cidade Fortaleza. Dom Aloísio, na sua Carta Pastoral sobre o uso e a posse do solo urbano, de 31.05.1989, afirmou com maestria: “A cidade deve ser para o homem e não o homem para a cidade. Deve ser um espaço de convivência solidária para todos os que nela moram, convivência que seja resultante da convergência de esforços para tornar a cidade mais humana e também cristã” – uma cidade verdadeiramente cristã e fraterna, revelando um rosto pascal.

Veja querido leitor o que nos disse o Papa Francisco na Vigília de Pentecostes, de 18/04/2013: “Tocar no corpo do pobre é tocar no corpo de Cristo. O Pontífice contou a história de um rabino do século XII que narra a construção de torres, onde os tijolos eram mais importantes do que os construtores. Quando um tijolo se quebrava, era um drama e o operário era punido. Mas se um operário se machucava, isso não tinha nenhum problema. Isso acontece hoje: se os investimentos nos bancos caem, é uma tragédia. Mas se as pessoas morrem de fome, não têm o que comer ou não têm saúde, não é um problema! Esta é a nossa crise de hoje! E o testemunho de uma Igreja pobre para os pobres vai contra esta mentalidade”.

Encerramos nossa reflexão com as sábias palavras do Cardeal Aloísio Lorscheider, em outra Carta Pastoral, de 19/06/1983, escrita há 30 anos, com o título “Os bispos do Ceará e a seca: “Relembrando as palavras do Evangelho, nem sempre é possível dizer só coisas lindas. Na realidade, o Evangelho sempre é lindo. Mas os nossos pecados ficam achando que certas passagens do Evangelho são duras. Você deve lembrar que já para Jesus a turma de então dizia: ‘Quem pode ouvir estas palavras? Elas são duras’ (Jo 6,60). E o resultado: Desde então muitos dos discípulos se retiraram e já não seguiam (Jo. 6,66). Hoje acontece a mesma coisa. Há muita gente por aí que chama a Igreja Católica, no Brasil, de subversiva, comunista, dizendo que esta não é a Igreja deles, e procuram outra Igreja que fale menos duro. Já muitos que antes estavam com igreja católica, agora já não estão mais; retiraram-se; já não a seguem. Para eles, a palavra da Igreja, que é a palavra do Evangelho lida para a nossa situação, para nosso contexto, é muito dura ou muito forte. E conclui: Peço que ninguém fique com raiva, mas pense”.

*Padre da Arquidiocese de Fortaleza, escritor, membro da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza, da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE) e Vice-Presidente da Previdência Sacerdotal – Pároco de Santo Afonso – geovanesaraiva@gmail.com

LITURGIA DIÁRIA - 31 DE MAIO

Católicos com Jesus - Liturgia Diária Comentada – 31/05/2013
 
SACRAMENTO DO BATISMO:
Formação para agentes 5ª parte

Tuítes do Papa

31 de maio



Cidade do Vaticano (RV) - Toda a história da salvação é a história de Deus que procura o homem: oferece-lhe o seu amor, acolhe-o com ternura. (Tuíte do Papa Francisco)


Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/31/31_de_maio/bra-697101
do site da Rádio Vaticano

ENCERRAMENTO MÊS MARIANO

Papa conclui mês mariano com a reza do Terço. Transmissão ao vivo da RV Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco encerrará este mês de maio, “mês mariano”, com a reza do Terço na Praça S. Pedro, às 20h.

Serão meditados os Mistérios dolorosos e, depois das Ladainhas, está prevista uma reflexão do Pontífice. A Rádio Vaticano transmitirá este evento ao vivo, com comentários em português, a partir das 19h50.

Francisco é um grande devoto de Maria. Um dia após eleição, foi até a Basílica de Santa Maria Maior para rezar junto à imagem de Nossa Senhora. Quando voltou à mesma Basílica, no dia 4 de maio, para a reza do Terço, afirmou:

“Uma mãe ajuda os filhos a crescer e deseja que cresçam bem; por isso, educa-os a não cederem à preguiça — que deriva inclusive de um certo bem-estar — a não se abandonar a uma vida confortável, que se contenta simplesmente com os objetos. A mãe cuida dos filhos para que cresçam cada vez mais, cresçam fortes e se tornem capazes de assumir responsabilidades, de se comprometer na vida e de propender para grandes ideais. O Evangelho de São Lucas recorda que, na família de Nazaré, Jesus «crescia e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava sobre Ele» (Lc 2, 40). Nossa Senhora realiza precisamente isto em nós, ajuda-nos a crescer humanamente e na fé, a ser fortes e a não ceder à tentação de ser homens e cristãos de modo superficial, mas a viver com responsabilidade, a tender sempre cada vez mais para o alto.”

(BF)

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/31/papa_conclui_mês_mariano_com_a_reza_do_terço._transmissão_ao_vivo_d/bra-697100
do site da Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO

O Evangelho deve ser anunciado com alegria, não por cristãos abatidos, afirma o Papa

Cidade do Vaticano (RV) – Anunciar o Evangelho com a alegria cristã: em síntese, foi o que disse o Papa na homilia desta manhã, durante a Missa celebrada na capela da Casa Santa Marta.

Com Francisco, concelebrou o Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, entre outros.

O Santo Padre se inspirou nas leituras do dia. A primeira, do profeta Sofonias, fala da exclamação “Alegra-te! Grita de alegria, o Senhor está no meio de ti!”. A segunda, extraído do Evangelho, fala de Isabel e do filho que “exulta de alegria” no ventre ao ouvir as palavras de Maria. “Tudo é alegria”, frisou o Papa. Mesmo assim, muitas vezes parece que os cristãos gostam mais de se lamentar, deixando de lado a alegria que nos dá Espírito Santo:

“É justamente o Espírito que nos guia: Ele é o autor da alegria, o Criador da alegria. E esta alegria no Espírito nos dá a verdadeira liberdade cristã. Sem alegria, nós cristãos não podemos nos tornar realmente livres, nos tornamos escravos das nossas tristezas. O grande Paulo VI dizia que não se pode levar avante o Evangelho com cristãos tristes, abatidos e desencorajados. Não se pode. Esta é uma atitude um pouco fúnebre, não? E desta alegria vem o louvor!”

Louva-se a Deus saindo de si mesmo, “gratuitamente, assim como é gratuita a graça que Ele nos dá”, explica o Papa Francisco, afirmando que a eternidade será isso: louvar a Deus. O que não quer dizer aborrecimento; pelo contrário, beleza e alegria.

O modelo deste louvor é, mais uma vez, a Mãe de Jesus – a quem a Igreja chama de “causa da nossa alegria” (Causa Nostrae Letitiae). Por quê? Porque nos traz a maior alegria, que é Jesus.

“Peçamos a Nossa Senhora para que, trazendo Jesus, nos dê a graça da alegria, da liberdade da alegria”, concluiu o Pontífice.

(BF)

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/31/o_evangelho_deve_ser_anunciado_com_alegria,_não_por_cristão/bra-697115
do site da Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO

Papa na Missa de Corpus Christi: seguimento comunhão e partilha Cidade do Vaticano (RV) – Papa Francisco deixou o Vaticano, na tarde de hoje, para celebrar a Santa Missa de Corpus Christi na Basílica de São João de Latrão, sede da diocese de Roma.

O Santo Padre deixou a Casa Santa Marta, no Vaticano, às 18.40, hora local, e se dirigiu de automóvel à Basílica Lateranense, onde, às 19.00 deu início à celebração da Santa Missa no patamar da Basílica. Antes da Missa, se deteve por alguns instantes em adoração diante do Santíssimo Sacramento.

Em sua homilia, o Papa partiu da frase evangélica da liturgia de hoje: ”Dai-lhes vós mesmos de comer”. Esta expressão chamou a atenção do Santo Padre, que se deixou guiar por três palavras chaves: seqüela, comunhão, partilha. E perguntou: “Mas, dar de comer a quem”? E respondeu: “À multidão que seguia a Jesus, da qual escolheu seus Doze Apóstolos. E acrescentou:

“O povo o segue, o escuta, porque Jesus fala e age de modo novo com a autoridade de quem é autêntico e coerente, de quem age na verdade, de quem transmite a esperança que vem de Deus, de quem revela o rosto de um Deus que é Amor. Por isso, o povo louva a Deus!”
Hoje, disse o Papa aos fiéis presentes, também nós viemos aqui para seguir a Jesus, ouvi-lo, acompanhá-lo e entrar em comunhão com Ele na Eucaristia. Jesus nos fala através do silêncio do Mistério da Eucaristia. Eis porque Jesus pede aos discípulos para dar de comer à multidão. E acrescentou:

“Esta noite, também nós estamos em torno da mesa do Senhor, da mesa do Sacrifício Eucarístico, durante o qual Ele nos dá, mais uma vez, o seu corpo, tornando presente o único sacrifício da Cruz. A Eucaristia é o Sacramento da comunhão, que nos faz sair do nosso individualismo para passarmos ao seguimento e à fé no Senhor”.
Enfim, depois de explicar os dois aspectos da sua homilia, seguimento e comunhão, o Santo Padre passou ao terceiro: a partilha ou solidariedade, que nasce da distribuição dos pães e dos peixes à multidão, ou seja, colocar o que temos e as nossas humildes capacidades à disposição de Deus e dos irmãos. E o Papa concluiu:

“Esta noite, mais uma vez, o Senhor, distribuiu entre nós o pão, que é seu corpo e se torna dom. Por isso, também nós experimentamos a solidariedade de Deus para com o homem, uma solidariedade que nunca se esgota e nunca deixa de nos maravilhar. Na Eucaristia o Senhor nos faz percorrer seu caminho, que é serviço, partilha e dom”.

Portanto, seguimento, comunhão e partilha. O Papa pediu a Deus para que a Eucaristia nos provoque sempre a seguir o Senhor, a ser instrumentos de comunhão, a partilhar com Ele e com os nossos irmãos o que temos e o que somos. Somente assim a nossa existência será fecunda.

Ao término da celebração Eucarística, o Santo Padre presidiu à procissão de Corpus Christi, da qual participaram o clero e os numerosos fiéis presentes. No final, o Papa concedeu a todos a bênção Eucarística e retornou ao Vaticano. (MT)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/30/papa_na_missa_de_corpus_christi:_seguimento_comunhão_e_partilha/bra-697019
do site da Rádio Vaticano

quinta-feira, 30 de maio de 2013



Tuítes do Papa

29 de maio



Cidade do Vaticano (RV) – “A Igreja nasce do gesto supremo de amor que é a Cruz, do lado aberto de Jesus. A Igreja é uma família na qual se ama e se é amado.” (Tuíte do Papa


Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/29/29_de_maio/bra-696466
do site da Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO

Francisco escreve a pároco e explica porque mora na Casa Santa Marta

Buenos Aires (RV) - Em uma recente carta enviada a um sacerdote argentino, Papa Francisco explicou o porquê de morar na Casa Santa Marta, lugar onde decidiu fixar sua residência depois de ficar hospedado nos dias do Conclave, em março, quando foi eleito sucessor de Pedro.

A carta de Francisco - escrita de próprio punho - divulgada pela agência AICA, foi enviada ao Padre Enrique Martínez, pároco da Anunciação do Senhor, no bairro Cochangasta, da Diocese de La Rioja, na Argentina.

Eis a íntegra da carta:

"Querido Quique: Hoje recebi a carta do último dia 1° de maio. Trouxe-me muita alegria, a descrição da Festa Patronal trouxe-me ar fresco. Eu estou bem e não perdi a paz diante de um fato totalmente inesperado, e isto considero um dom de Deus.

Procuro manter o mesmo jeito de ser e de agir que tinha em Buenos Aires porque, se eu mudar na minha idade, com certeza vou fazer um papel ridículo.

Não quis ir morar no Palácio Apostólico, vou lá só para trabalhar e para as audiências. Fiquei morando na Casa Santa Marta, que é uma casa de hóspedes (onde ficamos hospedados durante o Conclave) para bispos, padres e leigos. Estou perto das pessoas e levo uma vida normal: missa pública de manhã, como no refeitório com todos, etc. Isto me faz bem e evita que fique isolado.

Quique, saudações a seus paroquianos. Peço, por favor, que reze e peça para rezarem por mim. Saudações para o Carlos e o Miguel. Que Jesus o abençoe e a Virgem Santa cuide de você. Fraternalmente, Francisco. Vaticano, 15 de maio 2013".

No domingo passado, Padre Martínez recebeu um envelope com a carta do Papa Francisco, que pôde ler aos seus fiéis logo depois da Missa. Após a leitura as pessoas começaram a aplaudir como se o mesmo Santo Padre estivesse presente, recordou. O sacerdote comentou que receber a carta foi “como sentir a proximidade do Papa. Aconteceu a mesma coisa comigo quando vi João Paulo II em Córdoba”.

O sacerdote tinha escrito ao Vaticano no dia 1º de maio, logo depois das festas patronais da capela São José Operário, do bairro 4 de Junho. “Contava-lhe do calor popular da festa, onde toda a comunidade se integrou, inclusive os doentes. A procissão parava com frequência e me esperava para caminhar meio quarteirão ou um quarteirão para dar a unção dos enfermos a um doente; e não tinham problema de esperar, relatou”. (SP)

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/30/francisco_escreve_a_pároco_e_explica_porque_mora_na_casa_santa_marta/bra-696805
do site da Rádio Vaticano

VATICANO

Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo RealAudioMP3
Cidade do Vaticano (RV) - Desde crianças nos acostumamos tanto a ir à missa dominical que perdemos um pouco o significado do que celebramos. Ela corre o perigo de se tornar um simples momento de oração comunitária e de devoção. Se isso acontece, estamos corrompendo o sentido da Eucaristia.

Em primeiro lugar, ela nos conscientiza da grande amizade selada entre Deus e o Homem. Deus quer se unir para sempre ao ser por ele criado, que inventa um modo de estar sempre visivelmente presente aos olhos de sua criatura. Mais ainda, na 1ª Carta aos Coríntios, Paulo nos diz que o Senhor realizou a nova e eterna aliança, através do derramamento de seu sangue, objeto de perdão e da santificação humana. O pão, seu corpo, é partido como alimento entre os irmãos. “Porque há um só pão, nós todos somos um só corpo, pois todos participamos desse único pão.” (1Cor 10,17)

Por isso do mesmo modo que a Igreja faz a Eucaristia, a Eucaristia faz a Igreja. Não é possível separar o corpo eucarístico do corpo eclesial, da comunidade.

Celebrar a Eucaristia é fazer memória da ação do Senhor na Ceia e de sua morte, é tornar presente seu sacrifício redentor, é a celebração da partilha na Comunidade e é a celebração do futuro, de sua vinda gloriosa.

Celebrar a Eucaristia e partilhar o corpo e o sangue do Senhor é comprometer-se em partilhar o que se tem e, sem dúvida, partilhar a própria vida como fez Jesus e continua fazendo na Eucaristia. De fato, viver a Eucaristia é comprometer-se com o outro, é fazer-se responsável pelo outro.

Que nossa vida, nossos dias, sejam marcados pelo seguimento da pessoa de Jesus Cristo, de sua entrega para o bem de todos, sem receio de sacrifícios e de partilhas. Partilhar o pão eucarístico, o corpo do Senhor, seja incentivo e também reflexo da partilha do pão que está sobre nossa mesa, de todos os dons que o Senhor nos presenteia, sem mérito nosso, enfim, de toda nossa vida. (CAS).

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/30/solenidade_do_corpo_e_sangue_de_cristo/bra-696790 do site da Rádio Vaticano

Corpus Christi

   Dom Orani João Tempesta
Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro - RJ
Compartilho com todos os jovens do Brasil e com o povo de Deus que caminha nesta Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro que, na última sexta-feira, dia 24 de maio, fui recebido no Palácio Apostólico pelo Santo Padre Francisco. Tive a alegria de presentear o Papa Francisco com um kit do peregrino; apresentei-lhe o disco de platina do CD da JMJ Rio 2013; em seguida entreguei-lhe uma imagem do Cristo Redentor para que o Santo Padre já entre no clima da sua estada em nossa cidade maravilhosa. Levei também algumas cartas e alguns exemplares do jornal da Arquidiocese. Evidentemente, foi um momento de graça extraordinária o nosso encontro com o Santo Padre, quando eu pude relatar os trabalhos de preparação para a Jornada. Mantive o Santo Padre informado de toda a alegria e expectativa muito positiva dos jovens, não só do Brasil, mas como todos os inscritos, de sua presença em nosso meio. Seja bem-vindo, Papa Francisco, aquele que vem em Nome do Senhor para nos confirmar na Fé em Jesus Cristo!
Nesta semana iremos celebrar a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Já é tradicional em nossa Arquidiocese a procissão da unidade saindo da Igreja da Candelária até a Catedral de São Sebastião. Pela manhã, na Igreja Santana celebraremos a Santa Missa. Para esta solenidade quero convidar, de maneira especial, todos os jovens além dos demais grupos, pastorais, movimentos, serviços, irmandades, grupos de espiritualidades, consagrados, religiosos: enfim todos nossos diocesanos para que possamos rezar nessa manifestação pública diante do Santíssimo Sacramento pelo êxito da JMJ Rio 2013. Colocaremos para do Senhor os nossos trabalhos e lutas para que os que estarão participando de perto ou de longe tenham um verdadeiro encontro com Deus.
O significado de Corpus Christi é oriundo do latim e significa “Corpo de Cristo”. Esta solenidade, no Brasil comemorada sempre na quinta-feira depois da Festa da Santíssima Trindade, tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Acontece sempre em uma quinta-feira em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e em seu Sangue. "O que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59). Através da Santíssima Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.
Corpus Christi remonta ao século XI. A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria sido inspirada para que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. O Papa Urbano IV, em 1264, através da Bula "Transiturus de hoc mundo" estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e os textos litúrgicos, que até hoje são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), também ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia nos cinco continentes. A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
A Santíssima Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Jesus por nós. É pela Eucaristia que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Jesus e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui na Terra mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.
Na procissão de Corpus Christi acompanhamos o Ressuscitado no seu caminho pelo mundo inteiro, como dissemos. E, precisamente fazendo isto, respondemos também ao seu mandamento: "Tomai e comei... Bebei todos" (Mt 26, 26s.). Comer este pão é comunicar, é entrar em comunhão com a pessoa do Senhor vivo. Esta comunhão, este ato de "comer", é realmente um encontro entre duas pessoas, é deixar-se penetrar pela vida d'Aquele que é o Senhor, d'Aquele que é o meu Criador e Redentor. A finalidade desta comunhão, deste comer, é a assimilação da minha vida à sua, a minha transformação e conformação com Aquele que é Amor vivo. Por isso, esta comunhão exige a adoração, requer a vontade de seguir Cristo, de seguir Aquele que nos precede. Assim sendo, a adoração e a procissão fazem parte de um único gesto de comunhão; respondem ao seu mandamento: "Tomai e comei".
Uma dimensão da Eucaristia é a de banquete. A Eucaristia nasceu na noite de Quinta-feira Santa, no contexto da ceia pascal. Traz, por conseguinte, inscrito na sua estrutura o sentido de sentar-se à mesa: "Tomai, comei... Tomou, em seguida, um cálice e... entregou-lho dizendo: Bebei dele todos..." (cf. Mt 26,26.27). Este aspecto exprime bem a relação de comunhão que Deus quer estabelecer conosco e que nós mesmos devemos fazer crescer uns com os outros.
Irmãos, celebremos com fé e esperança esta manifestação pública de Jesus Eucarístico pelas ruas do Rio de Janeiro e coloquemo-nos como adoradores de Jesus Sacramentado para que a nossa vida seja uma perene Eucaristia!

Vigília com a Juventude: “um convite ao encontro de Jesus Cristo”


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“Ide e fazei discípulos entre todas as nações”, este é o tema da 1ª Vigília da Juventude realizada na Paróquia de Canindé em preparação a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Os jovens de nossas comunidades são convidados a participar desse momento de encontro com Jesus Cristo, na adoração ao Santíssimo Sacramento. A Vigília, organizada pela Comissão Paroquial da Juventude e os jovens do Raio de Luz, acontecerá no próximo dia 02 de junho, domingo, às 18h, no pátio do Convento Santo Antônio.
Saiba mais…
De 01 a 13 de junho é realizada no Convento de Canindé a Trezena de Santo Antônio, que neste ano traz o tema: “Santo Antônio, um jovem de fé”.
Você é um convidado de Jesus Cristo!
Fonte: Comissão Paroquial da Juventude, Raio de Luz e Equipe de Comunicação do Site Santuário.

Audiência: A Igreja é a grande família de Deus, mesmo com seus defeitos e imperfeições


PapaFrancisco29052013Cerca de 90 mil fiéis lotaram a Praça S. Pedro, mesmo com chuva, para a Audiência Geral desta quarta-feira, 29 de maio. Depois de fazer o giro da Praça para saudar a multidão, debaixo de garoa, o Papa iniciou um novo ciclo de catequeses, que tratará do mistério da Igreja a partir de expressões presentes nos textos do Concílio Vaticano II.

A primeira delas foi: a Igreja como família de Deus. A parábola do filho pródigo, afirmou o Papa, indica bem o desígnio de Deus para a humanidade. Ele quer fazer de nós uma única família, para que cada um sinta sua proximidade e o seu amor.

Neste grande desígnio, a Igreja encontra sua raiz. A própria palavra “Igreja”, do grego ekklesia, significa “convocação”: Deus nos convoca, nos impulsiona a sair do individualismo, da tendência de fechar-se em si mesmo e nos chama a fazer parte da sua família. Toda a história da salvação é a história de Deus que busca o homem, lhe oferece o seu amor e o acolhe. Na plenitude dos tempos, Ele mandou Seu Filho, Jesus Cristo, para nos comunicar a vida divina.

A Igreja tem a sua origem na Cruz, do lado aberto de Cristo de onde jorraram sangue e água, símbolos dos Sacramentos da Eucaristia e do Batismo. No dia de Pentecostes, recebendo o dom do Espírito Santo, Ela se manifesta ao mundo, anunciando o Evangelho e difundindo o amor de Deus.

Ainda hoje, alguns dizem: “Cristo sim, a Igreja não”, “Eu acredito em Deus, mas não nos padres”. A eles, Francisco responde:

“Mas é justamente a Igreja que nos traz Cristo e que nos leva a Deus; a Igreja é a grande família dos filhos de Deus. Certamente há também aspectos humanos; naqueles que a compõem, pastores e fiéis, há defeitos, imperfeições e pecados: também o Papa tem pecados. E muitos! Mas o belo é quando nos damos conta de que somos pecadores e encontramos a misericórdia de Deus. Deus perdoa sempre. Não se esqueçam disso: Deus perdoa sempre.”

Quando pecamos, ofendemos a Deus – afirmou. Mas Ele nos dá a oportunidade de nos humilhar para perceber que existe algo maior, que é a sua misericórdia.

Devemos nos perguntar: quanto eu amo a Igreja? Rezo por ela? Sinto-me parte desta família? Neste Ano da Fé, concluiu o Pontífice, peçamos ao Senhor que as nossas comunidades sejam sempre mais verdadeiras famílias que vivem e transmitem o calor de Deus.

No final da audiência, o Papa saudou de modo especial os jovens poloneses que se reunirão em 1º de junho numa vigília em Lednica para refletir sobre o tema da paternidade.

Aos romanos, o Santo Padre recordou que nesta quinta-feira, festa de Corpus Christi, celebrará às 19h a Santa Missa em São João de Latrão, ao final da qual se realizará a procissão que se concluirá em Santa Maria Maior. “Convido os fiéis de Roma e os peregrinos a se unirem neste ato de profunda fé pela Eucaristia, que constitui o mais precioso tesouro da Igreja e da humanidade.”

Fonte: CNBB / RÁDIO VATICANO

Solenidade de Corpus Christi na Arquidiocese de Fortaleza


cchristiAmanhã, quinta- feira, dia 30 de maio, é celebrada a Solenidade de Corpus Christi. Na Arquidiocese de Fortaleza a celebração solene acontecerá no Santuário Arquidiocesano de Adoração, Paróquia de São Benedito. Ás 16h a Celebração Eucarística de Corpus Christi será presidida pelo arcebispo metropolitano de Fortaleza, dom José Antônio A. Tosi Marques. Ás  17h30min sairá uma Procissão com o Santíssimo Sacramento passando pelas ruas do centro de Fortaleza chegando na Catedral Metropolitana de Fortaleza.

Veja a programação:

6h – Exposição do Santíssimo Sacramento

13h – Louvor Eucarístico e testemunhos

15h – Hora Santa Eucarística com reflexão da Palavra de Deus

16h – Solene Celebração Eucarística de Corpus Christi:  Presidida por Dom José Antônio A. Tosi Marques

17h30min – Procissão com o Santíssimo Sacramento: Saída da Paróquia de São Benedito até a Catedral

19h – Missa e Benção Solene na Catedral Metropolitana de Fortaleza

Na Catedral Metropolitana de Fortaleza – Nesse dia, Solenidade de Corpus Christi, Missas são nos seguintes horários: 10h, 12h e às 19 horas, após a procissão que chegará da Paróquia São Benedito.

Contatos:

Catedral Metropolitana  (85) 3231.4196

Paróquia de São Benedito (85)  3221.6264

quarta-feira, 29 de maio de 2013

MISSAS DE CORPUS CHRISTI NA REITORIA SÃO JUDAS TADEU

AMANHÃ 30 DE MAIO DE 2013 TEREMOS MISSAS NOS SEGUINTES HORÁRIOS:
 
7 horas
 
19 horas
 
 
 
 
 
 
Quem come minha carne.. permanece em mim e Eu nele. 
Tomai todos e comei: Isto é o meu Corpo que será entregue por vós. 

Tuítes do Papa

29 de maio

Cidade do Vaticano (RV) – “A Igreja nasce do gesto supremo de amor que é a Cruz, do lado aberto de Jesus. A Igreja é uma família na qual se ama e se é amado.” (Tuíte do Papa)Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/29/29_de_maio/bra-696466do site da Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO

Audiência: A Igreja é a grande família de Deus, mesmo com seus defeitos e imperfeições

Cidade do Vaticano (RV) – Cerca de 90 mil fiéis lotaram a Praça S. Pedro para a Audiência Geral desta quarta-feira.

Depois de fazer o giro da Praça para saudar a multidão, debaixo de garoa, o Papa iniciou esta manhã um novo ciclo de catequeses, que tratará do mistério da Igreja a partir de expressões presentes nos textos do Concílio Vaticano II.

A primeira delas foi: a Igreja como família de Deus. A parábola do filho pródigo, afirmou o Papa, indica bem o desígnio de Deus para a humanidade. Ele quer fazer de nós uma única família, para que cada um sinta sua proximidade e o seu amor.

Neste grande desígnio, a Igreja encontra sua raiz. A própria palavra “Igreja”, do grego ekklesia, significa “convocação”: Deus nos convoca, nos impulsiona a sair do individualismo, da tendência de fechar-se em si mesmo e nos chama a fazer parte da sua família. Toda a história da salvação é a história de Deus que busca o homem, lhe oferece o seu amor e o acolhe. Na plenitude dos tempos, Ele mandou Seu Filho, Jesus Cristo, para nos comunicar a vida divina.

A Igreja tem a sua origem na Cruz, do lado aberto de Cristo de onde jorraram sangue e água, símbolos dos Sacramentos da Eucaristia e do Batismo. No dia de Pentecostes, recebendo o dom do Espírito Santo, Ela se manifesta ao mundo, anunciando o Evangelho e difundindo o amor de Deus.

Ainda hoje, alguns dizem: “Cristo sim, a Igreja não”, “Eu acredito em Deus, mas não nos padres”. A eles, Francisco responde:

“Mas é justamente a Igreja que nos traz Cristo e que nos leva a Deus; a Igreja é a grande família dos filhos de Deus. Certamente há também aspectos humanos; naqueles que a compõem, pastores e fiéis, há defeitos, imperfeições e pecados: também o Papa tem pecados. E muitos! Mas o belo é quando nos damos conta de que somos pecadores e encontramos a misericórdia de Deus. Deus perdoa sempre. Não se esqueçam disso: Deus perdoa sempre.”

Quando pecamos, ofendemos a Deus - afirmou. Mas Ele nos dá a oportunidade de nos humilhar para perceber que existe algo maior, que é a sua misericórdia.

Devemos nos perguntar: quanto eu amo a Igreja? Rezo por ela? Sinto-me parte desta família? Neste Ano da Fé, concluiu o Pontífice, peçamos ao Senhor que as nossas comunidades sejam sempre mais verdadeiras famílias que vivem e transmitem o calor de Deus.

No final da audiência, o Papa saudou de modo especial os jovens poloneses que se reunirão em 1º de junho numa vigília em Lednica para refletir sobre o tema da paternidade.

Aos romanos, o Santo Padre recordou que nesta quinta-feira, festa de Corpus Christi, celebrará às 19h a Santa Missa em São João de Latrão, ao final da qual se realizará a procissão que se concluirá em Santa Maria Maior. “Convido os fiéis de Roma e os peregrinos a se unirem neste ato de profunda fé pela Eucaristia, que constitui o mais precioso tesouro da Igreja e da humanidade.”

A Rádio Vaticano transmitirá em este evento ao vivo, a partir das 14h – horário de Brasília – com comentários em português.

(BF)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/29/audiência:_a_igreja_é_a_grande_família_de_deus,_mesmo_com_seu/bra-696430 do site da Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO

Audiência: A Igreja é a grande família de Deus, mesmo com seus defeitos e imperfeições

Cidade do Vaticano (RV) – Cerca de 90 mil fiéis lotaram a Praça S. Pedro para a Audiência Geral desta quarta-feira.

Depois de fazer o giro da Praça para saudar a multidão, debaixo de garoa, o Papa iniciou esta manhã um novo ciclo de catequeses, que tratará do mistério da Igreja a partir de expressões presentes nos textos do Concílio Vaticano II.

A primeira delas foi: a Igreja como família de Deus. A parábola do filho pródigo, afirmou o Papa, indica bem o desígnio de Deus para a humanidade. Ele quer fazer de nós uma única família, para que cada um sinta sua proximidade e o seu amor.

Neste grande desígnio, a Igreja encontra sua raiz. A própria palavra “Igreja”, do grego ekklesia, significa “convocação”: Deus nos convoca, nos impulsiona a sair do individualismo, da tendência de fechar-se em si mesmo e nos chama a fazer parte da sua família. Toda a história da salvação é a história de Deus que busca o homem, lhe oferece o seu amor e o acolhe. Na plenitude dos tempos, Ele mandou Seu Filho, Jesus Cristo, para nos comunicar a vida divina.

A Igreja tem a sua origem na Cruz, do lado aberto de Cristo de onde jorraram sangue e água, símbolos dos Sacramentos da Eucaristia e do Batismo. No dia de Pentecostes, recebendo o dom do Espírito Santo, Ela se manifesta ao mundo, anunciando o Evangelho e difundindo o amor de Deus.

Ainda hoje, alguns dizem: “Cristo sim, a Igreja não”, “Eu acredito em Deus, mas não nos padres”. A eles, Francisco responde:

“Mas é justamente a Igreja que nos traz Cristo e que nos leva a Deus; a Igreja é a grande família dos filhos de Deus. Certamente há também aspectos humanos; naqueles que a compõem, pastores e fiéis, há defeitos, imperfeições e pecados: também o Papa tem pecados. E muitos! Mas o belo é quando nos damos conta de que somos pecadores e encontramos a misericórdia de Deus. Deus perdoa sempre. Não se esqueçam disso: Deus perdoa sempre.”

Quando pecamos, ofendemos a Deus - afirmou. Mas Ele nos dá a oportunidade de nos humilhar para perceber que existe algo maior, que é a sua misericórdia.

Devemos nos perguntar: quanto eu amo a Igreja? Rezo por ela? Sinto-me parte desta família? Neste Ano da Fé, concluiu o Pontífice, peçamos ao Senhor que as nossas comunidades sejam sempre mais verdadeiras famílias que vivem e transmitem o calor de Deus.

No final da audiência, o Papa saudou de modo especial os jovens poloneses que se reunirão em 1º de junho numa vigília em Lednica para refletir sobre o tema da paternidade.

Aos romanos, o Santo Padre recordou que nesta quinta-feira, festa de Corpus Christi, celebrará às 19h a Santa Missa em São João de Latrão, ao final da qual se realizará a procissão que se concluirá em Santa Maria Maior. “Convido os fiéis de Roma e os peregrinos a se unirem neste ato de profunda fé pela Eucaristia, que constitui o mais precioso tesouro da Igreja e da humanidade.”

A Rádio Vaticano transmitirá em este evento ao vivo, a partir das 14h – horário de Brasília – com comentários em português.

(BF)

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/29/audiência:_a_igreja_é_a_grande_família_de_deus,_mesmo_com_seu/bra-696430 do site da Rádio Vaticano

terça-feira, 28 de maio de 2013

Tuítes do Papa

28 de maio

Cidade do Vaticano (RV) – “Queridos jovens, A Igreja espera muito de vós e da vossa generosidade. Não perdei a coragem de esperar grandes coisas”. (Tweet do Papa)

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/28/28_de_maio/bra-696100
do site da Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO

Francisco na missa da manhã: "Anunciar Jesus não é fazer carreira"
Cidade do Vaticano (RV) - “O ‘anúncio’ de Jesus não é uma pátina de verniz, mas entra no coração e nos transforma” – disse o Papa Francisco na missa desta manhã, na Casa Santa Marta. E reiterou que seguir Jesus não confere maior poder, porque o Seu caminho é o da Cruz.

O caminho do Senhor, continuou, “é o do rebaixamento, e este é a razão pela qual sempre há dificuldades e perseguições”. Francisco advertiu que “quando um cristão não encontra dificuldades na vida - achando que tudo está indo bem, que tudo é lindo – significa que alguma coisa está errada”.

O Papa desenvolveu sua homilia partindo da pergunta que Pedro faz a Jesus e que, no fundo, se refere à vida de todo cristão. E Jesus responde que aqueles que o seguirem terão “muitas coisas boas”, mas sofrerão “perseguição”, o que ele explicou da seguinte maneira:

Quem acompanha Jesus como um ‘projeto cultural’, usa esta estrada para subir na vida, para ter mais poder. E a história da Igreja tem muito disso, começando por certos imperadores, governantes... e também alguns - não muitos, mas alguns - padres e bispos, né? Alguns deles pensam que seguir Jesus é fazer carreira...”.

O Papa lembrou que tempos atrás, se dizia: “aquele menino quer fazer a carreira eclesiástica”; e ainda hoje, muitos cristãos pensam que seguir Jesus é bom porque se pode fazer carreira!. “O cristão, porém, segue Jesus por amor”. Outra tendência do espírito ‘mundano’, disse, é a de não tolerar o testemunho:

Pensem em Madre Teresa: dizem que era uma bela mulher, que fez muito pelos outros, mas o espírito ‘mundano’ nunca disse que a Beata Teresa, todos os dias, por horas, fazia adoração... Costuma-se reduzir a atividade cristã ao bem social, como se a existência cristã fosse um verniz, uma pátina de cristianismo. O anúncio não é uma pátina: vai aos ossos, ao coração, dentro de nós e nos transforma. Isso o espírito ‘mundano’ não tolera e aí acontecem as perseguições”.

Terminando, o Papa pediu a graça de seguirmos Jesus no caminho que Ele nos ensinou, mesmo que o espírito ‘mundano’ nos faça sofrer, porque o Senhor nunca nos deixa sozinhos.
(CM)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/28/francisco_na_missa_da_manhã:_anunciar_jesus_não_é_fazer_carreira/bra-696131
do site da Rádio Vaticano

CORPUS CHRISTI

Para celebrar com o Papa o Corpus Christi

Cidade do Vaticano (RV) – O departamento de Celebrações Litúrgicas do Vaticano divulgou segunda-feira, 27, uma nota assinada pelo cerimoniário, Mons. Guido Marini, a respeito da festividade do próximo dia 30 de maio: o Papa Francisco presidirá a celebração eucarística na Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo no adro da Basílica de São João de Latrão; seguirá em procissão eucarística até a Basílica de Santa Maria Maior e concederá a solene bênção eucarística na basílica liberiana.

Já o Cardeal-Vigário, Dom Agostino Vallini, escreveu uma carta dirigida aos párocos da diocese, esclarecendo que “esta celebração é de particular importância no Ano da Fé, em que somos chamados a testemunhar também nas ruas de nossa cidade a presença real de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento”.

O Secretariado-Geral do Vicariato de Roma informa que para a participação dos fiéis, os portões de acesso à Praça estarão abertos a partir das 17h. “Não haverá bilhetes de ingresso. Religiosos, enfermos em cadeiras de rodas (com seus acompanhantes), confrarias e associações eucarísticas serão encaminhados para áreas especiais.

Os bilhetes estão disponíveis apenas para o acesso ao adro esquerdo (religiosos e seminaristas) e direito (sacerdotes). Os ingressos para estas áreas podem ser retirados no Vicariato até quarta-feira (29).

Para quem não está em Roma, pode seguir a missa e a procissão de Corpus Christi na Basílica de São João de Latrão a partir das 19h locais (14h – horário de Brasília), com os comentários em português pela Rádio Vaticano.

(CM)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/28/para_celebrar_com_o_papa_o_corpus_christi/bra-696105
do site da Rádio Vaticano

VATICANO

No Ano da Fé, também os Bispos são chamados a renovar a fé com Pedro Cidade do Vaticano (RV) – Os eventos do Ano da Fé estão em pleno ritmo. Depois da Vigília e da Solenidade de Pentecostes, que reuniu na Praça S. Pedro mais de 200 mil pessoas, a próxima iniciativa do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização é no domingo, 2 de junho: trata-se da solene adoração eucarística presidida pelo Papa Francisco na Basílica Vaticana.

Esta cerimônia será transmitida ao vivo pela Rádio Vaticano, com comentários em português, a partir das 16h50 locais (11h50 – horário de Brasília). E terá uma particularidade: dioceses de todo o mundo se conectarão ao vivo com a Praça S. Pedro para rezar com o Papa Francisco. No Brasil, já confirmaram participação dioceses de norte a sul do país: de Fortaleza a Caxias do Sul.

Como disse Bento XVI ao convocar este Ano, ele não se dirige somente aos católicos, mas inclusive a ateus. Assim como não se dirige somente a nós, simples fiéis, mas também à cúpula da Igreja.

Quinta-feira passada, por exemplo, o Papa Francisco presidiu, na Basílica de São Pedro, a meditação para a profissão de fé com os bispos italianos, que realizam sua Assembleia Geral.

Segundo o Santo Padre, "a falta de vigilância faz com que o pastor se torne morno, distraído, esquecido e impaciente; o seduz com a perspectiva de sua carreira, a tentação do dinheiro e os compromissos com o espírito do mundo; o torna preguiçoso, transformando-o num funcionário, clérigo de estado preocupado mais consigo mesmo, com a organização e estruturas, do que com o verdadeiro bem do Povo de Deus.

Pelo contrário, "ser pastores significa crer a cada dia na graça e na força que vem do Senhor e assumir plenamente a responsabilidade de caminhar diante do rebanho. Mas também dispor-se a caminhar no meio e atrás do rebanho.

A profissão de fé, disse, não é um ato formal, mas significa renovar a nossa resposta ao "Segue-me" que leva a estabelecer a própria vida segundo o projeto de Deus.

Sobre a profissão de fé com o Papa Francisco, ouça o Arcebispo de Taranto, Dom Filippo Santoro, que antes de voltar à Itália era Bispo de Petrópolis, Rio de Janeiro: RealAudioMP3

(BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/28/no_ano_da_fé,_também_os_bispos_são_chamados_a_renovar_a_fé_com_pedro/bra-696117
do site da Rádio Vaticano

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Padre e egoísmo nunca podem andar juntos


padregeovanePadre Geovane Saraiva*

“Das barreiras a romper, a que mais custa, mais importa, é sem dúvida, a barreira da mediocridade”, afirmava Dom Helder. Ele que tem muito a nos dizer e ensinar, ao sonhar com uma Igreja totalmente aberta ao Espírito, pobre e servidora, nós que procuramos mergulhar na sua vida, por ocasião do centenário de seu nascimento (1909 -2009).

Desde a juventude, Dom Helder mostrou-se determinado e comprometido com a realidade social, com os empobrecidos, nunca se esquecendo do conselho de seu pai, ao manifestar-lhe seu desejo de ser padre: “Meu filho, você sabe o que é ser padre? Lembre-se que Padre e egoísmo nunca podem andar juntos. Padre tem que gastar-se, deixar-se devorar”.

Entrou para o Seminário da Prainha, estudou muito e foi ordenado sacerdote em 1931. Deixou o Ceará em 1936 para abraçar, como padre novo, cheio de sonhos e disposição interior, uma nova missão sacerdotal na cidade do Rio de Janeiro, como técnico em educação do Distrito Federal. Ao receber o convite para a nova função, seu bispo lhe aconselhou, dizendo: “Meu filho, é Deus, é Deus que está lhe chamando para o Rio de Janeiro. Aceite o convite! Vá, meu filho, vá!”.

Foi para o Rio de Janeiro, trabalhou, trabalhou e ficou conhecido como o bispo das favelas. Mas seu superior, Dom Jaime de Barros Câmara, não gostava, não achava bom e reclamava do seu contato aberto, ao se dirigir as pessoas, dizendo: “O senhor não pode fazer isso. Um bispo da Igreja é um príncipe e um príncipe não pode se misturar”. Mas Dom Helder adorava se misturar! “Quantas vezes eu celebro em área de miséria e o meu povo canta: O Senhor é o mau pastor, e nada me pode faltar. Eu olho ao seu redor e vejo que está faltando tudo”.

Dom Helder confidenciou: Uma de minhas maiores emoções, em toda minha vida, foi quando da abertura da primeira sessão do Concílio Vaticano II (1962 -1965). Em sua aula inaugural, o Papa João XXIII disse com força: ‘Aqui estamos para a nossa conversão’ e ele mesmo se incluía. Isso significava que nós, cristãos, padres e bispos e até o Papa, que precisávamos voltar às origens do cristianismo e a reaprender o Evangelho. A beber novamente da fonte d’água da vida que é o próprio Deus.

Foi o bispo brasileiro mais influente em todo Concílio Vaticano II, com grande mérito de abrir, para a Igreja, o caminho de renovação, da Igreja povo de Deus e que a mesma tinha que ir ao encontro dos sofredores e empobrecidos, dos “sem voz e sem vez”. Dizia ele: “Se eu não me engano, nós, os homens da Igreja, deveríamos realizar dentro da Igreja as mudanças que exigimos da sociedade. Não pense que Deus ajuda a miséria. Deus não aprova as injustiças. As injustiças sociais são problemas nossos”.

No Século passado, Dom Helder foi a pessoa, entre todos os brasileiros, mais conhecida no exterior. Depois de Edson Arantes do Nascimento (Pelé) e Juscelino Kubitschek, foi ele, sem dúvida, o nome sobre o qual mais se perguntava fora do Brasil.

Depois que passou o seu centenário, somos convidados a olhar para a sua vida, o dom maior que a Igreja do Brasil já produziu, e ao mesmo tempo, acolhê-lo como um tesouro ou pérola preciosa, porque seu jeito de viver nos coloca bem dentro proposta do Reino. É importante olhar para a convicção vocacional de Dom Helder, para o brilho de sua sabedoria, com raríssimas qualidades: inteligência, criatividade, perspicácia, e espírito de liderança e, ao mesmo tempo, com um incontestável amor por todas as pessoas do planeta, marcadas pela dor e sofrimento de toda natureza.

O pastor dos empobrecidos, apaixonado por Deus e suas criaturas, percebeu com clareza o caráter universal da salvação, em toda criação, como templo de Deus, e que nela os pobres não renunciam nunca o direito de viver e a utopia de sonhar e viver com esperança. Jesus, o Filho de Deus, não é um mito ou uma fábula, e sim, senhor da vida e da história, a iluminar a humanidade. Em Dom Helder os pobres vivem!

*Padre da Arquidiocese de Fortaleza, Escritor, Membro da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE), da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza e vice-presidente da Previdência Sacerdotal. Pároco de Santo Afonso – geovanesaraiva@gmail.com.

Tuítes do Papa

26 de maio



Cidade do Vaticano (RV) - "Cada vez que seguimos o nosso egoísmo e dizemos não a Deus, arruinamos a sua história de amor conosco".


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ENTREVISTA

Padre de Ponta Grossa entrevistado na Praça São Pedro



RealAudioMP3
Cidade do Vaticano (RV) – Mais de 100 mil pessoas comparecem neste domingo, 26, à Praça São Pedro para participar da oração mariana com o Papa Francisco. Nosso repórter Alberto Goroni encontrou o Padre Pedro, de Ponta Grossa (PR), que comentou sobre este encontro com o Pontífice, falando também da expectativa para a JMJ no Rio de Janeiro, em julho. Ouça clicando acima.



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LIVRO

Sai na Itália livro sobre a vida e os desafios do Papa



Roma (RV) – Foram suficientes poucos minutos, com gestos significativos e palavras simples, para que Papa Francisco conquistasse o mundo inteiro do balcão da Praça São Pedro.

Jorge Mario Bergoglio é o primeiro Papa sul-americano: filho de imigrantes de origens humildes, jesuíta, arcebispo de Buenos Aires. Conhecido por sua vida simples, por seu caráter franco e sociável, por sua atenção às questões sociais, escolheu um nome que soa como um programa para seu pontificado. Agora, a Igreja e o mundo olham para este homem, “vindo do fim do mundo”, com esperança e curiosidade.

O jornalista italiano Saverio Gaeta ,um especialista de Igreja e de papado, escreve para a “Família Cristã” e acaba de lançar o livro “Papa Francisco. A vida e os desafios”, publicado apenas na Itália, por enquanto, pela editora São Paulo.

Na obra, Gaeta narra com linguagem simples e envolvente as etapas da vida de Bergoglio, até o momento do anúncio Habemus Papam e seus primeiros gestos simbólicos. O volume apresenta ainda uma síntese dos principais desafios que o Papa deverá enfrentar: desde os escândalos dos abusos à reforma da Cúria; da questão moral à nova evangelização.
(CM)



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