Por um historiador grego, sabemos que São Judas iniciou, depois de recebido o Espírito Santo, a pregação de Jesus na Galiléia. Passou para a Samaria e Induméia e a outras localidades de população judaica. No ano 50, tomou parte no primeiro Concílio (assembléia de prelados católicos em que se trata de assuntos dogmáticos,doutrinários ou disciplinares), de Jerusalém. Em seguida, foi evangelizar a Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia. Neste pais, recebeu a companhia de outro apóstolo, Simão.
Além da palavra, Judas Tadeu dava o testemunho do seu exemplo. Essa coerência de fé e de vida impressionou vivamente os pagãos que se convertiam “em massa” ao santo evangelho. Evidentemente, naquela época, isso acabou por provocar a fúria, inveja e despeito de falsos pregadores, de feiticeiros e de ministros pagãos. Foi uma pressão tão grande por parte dessa gente que acabaram por incitar parte da população contra os apóstolos. O movimento cresceu de tal forma que os apóstolos acabaram sendo trucidados com pauladas, lanças e machados, isso, pelo ano de 70.
Assim São Judas foi mártir; mostrou que sua adesão a Jesus era tal que testemunhava a fé com doação da própria vida. O corpo de São Judas foi, primeiro, inumado numa igreja construída na Babilônia em sua honra. Mais tarde, o corpo foi transportado para Jerusalém, quando maometanos se apoderaram da Pérsia. No ano de 800, o imperador Carlos Magno transladou as relíquias de São Judas Tadeu para a Basílica de São Saturnino de Tolosa, na França. Por fim, os restos mortais de São Judas foram definitivamente transferidos para Roma, para a Basílica de São Pedro, junto ao túmulo do chefe dos apóstolos.
Majestoso e artístico altar, é muito procurado pelos seus devotos. São Judas Tadeu é, sem dúvida, hoje, um dos santos mais populares. No entanto, embora figurasse entre os apóstolos de Cristo, a devoção por ele se inicia tardiamente, uma vez que foi durante muito tempo “deixado em segundo plano” em função de seu nome, que se confundia com o do apóstolo Judas Iscariotes. Era primo de Jesus, pois era filho de Alfeu, também chamado de Cléofas, irmão de São José. Ao que se sabe, seu pai era um daqueles discípulos de Emaús, a quem Jesus apareceu naquela tarde do dia da ressurreição e sua mãe, era uma das mulheres que se encontravam ao pé da cruz de Jesus, junto com Maria Santíssima.
São Judas Tadeu, aquele mesmo apóstolo que, na última ceia, pergunta a Jesus por que Ele havia se manifestado a eles e não ao mundo, demonstrou sempre um grande ardor pela causa do reino e, então, o desejo de que o evangelho se tornasse conhecido de todos. Era o chamado à missão, típico do cristão, daquele que ama a Cristo e guarda a sua palavra. Ele o amava, e precisava garantir que todos o fizessem também, para que fosse possível se realizar aquela resposta que Jesus lhe havia dado naquela ceia: “se alguém me ama guardará a minha palavra e meu pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada” (Jo 14,22). Por ter sido trucidado a golpes de machado, a sua imagem traz freqüentemente uma machadinha em suas mãos e também uma bíblia, lembrando o seu amor pela palavra de Deus e um colar cuja medalha traz o rosto de cristo, com o objetivo de destacar a seu primo e senhor.
Celebrações: Segunda a sábado - 19 horas / domingos - 07h, 17h e 19h - Missa dos jovens / Dia 13 - 12h - Nossa Senhora de Fátima / Dia 28 - 12h - São Judas Tadeu
