R. – “Através do
P. - E quais particularidades do Sudário chamaram a sua atenção, o senhor que o estuda há mais de 15 anos muito de perto?
R. – “Há una particularidade que é extremamente importante, e é a da imagem corpórea. A imagem corpórea ainda hoje não é possível reproduzir. Há vários estudiosos de várias entidades mundiais, que estão procurando dar uma explicação de como se formou essa imagem. Eu também, com vários colaboradores, cheguei à hipótese, creio a mais provável, que esta imagem tenha se formada após uma intensa explosão de energia, muito intensa, mas breve. Muito provavelmente, essa explosão de energia é de tipo elétrico, ligada a fortes campos elétricos da ordem de 50 milhões de volts. Quem diz isso é o cientista Igor Bensen, estadunidense, que por primeiro fez análises neste sentido; 50 milhões de volts significa concentrar no mesmo instante 50 raios, essa é a entidade da energia que seria necessária para formar uma imagem semelhante a do Sudário. Eis porque ainda hoje, também em laboratório, não se conseguiu reproduzir algo desse gênero”.
P. – Todavia, há ainda uma discussão entre diversos cientístas. Não estariam certos totalmente sobre a datação e sobre a origem...
R. – “Sim, há diversos pontos de vista, porém a maioria dos estudiosos “sérios” está convergindo para o fato de que o Sudário corresponde perfeitamente à descrição dos Evangelhos e seja possível datá-lo por volta do século I d.C.. Sabemos todos que a datação do Carbono 14, realizada em 1998, não é atendível. Eis porque depois foram feitas essas datações alternativas, as quais, todas as três – coincidem com o século I d.C.. O Sudário, do ponto de vista científico, deixa mais dúvidas do que certezas. Se sabemos 3 ou 4% daquilo que deveríamos saber do Sudário, do ponto de vista científico, sabemos muito”. (SP)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/06/10/santo_sudário:_século_i_d.c./bra-700040
do site da Rádio Vaticano
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