Em seu discurso, o Papa sugeriu três palavras para ajudar os redatores em seu trabalho: diálogo, discernimento e fronteira.
A principal tarefa da revista é construir pontes, e não muros, observou o Pontífice - o que comporta ser firmes contra as hipocrisias de uma coração fechado e doente. “A ‘civiltà cattolica’ é a civilização do amor, da misericórdia e da fé.”
A segunda palavra é o discernimento, pois a tarefa dos redatores é expressar expectativas, desejos, alegrias e dramas do nosso tempo, e oferecer os elementos para uma leitura da realidade à luz do Evangelho. “Um tesouro dos jesuítas é justamente o discernimento espiritual, que busca reconhecer a presença do Espírito de Deus na realidade humana e cultural.” Para isso, o coração e a mente devem estar abertos, para evitar a tentação da autorreferencialidade – que o Papa definiu como uma “doença espiritual”.
A terceira e a última palavra é a fronteira – ministério “típico da Companhia de Jesus”, disse o Papa, que a
“Sejam homens de fronteira”, exortou Francisco, “estou certo de que posso contar com vocês”.
(BF)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/06/14/diálogo,_discernimento_e_fronteira:_a_missão_da_civilità_cattolica/bra-701442
do site da Rádio Vaticano
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