Embora
paganizado por muitos, o Natal nos oferece, a cada ano, uma extraordinária
riqueza espiritual. Desvirtuado por falsas comemorações, continua sendo uma
fonte de lições autênticas e bênçãos abundantes. A certeza de que um Deus entrou
na história humana, para marcá-la definitivamente, não pode deixar de produzir
em nós uma inabalável confiança e uma invencível vontade de viver esta história
e de fazê-lo viver, em plenitude, também pelos nossos irmãos. É necessário
meditar sobre o Natal, para descobrir-lhe o verdadeiro sentido e não vivê-lo em
lamentável superficialidade. Graças a Deus, em numerosos lares de Fortaleza e do
interior do Ceará, foi feita, neste ano de 2013, a preparação de “Natal em
família”, um excelente livrinho elaborado pela CNBB do Reg. NE1.
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A universalidade das comemorações do Natal é algo
assombroso em um mundo descristianizado e secularizado que aparenta estar
divorciado do eterno. No Natal, pessoas, mesmo que não sejam cristãs, e sejam
contra essa celebração ou contestem sua importância, não conseguem ignorá-lo e,
dificilmente, deixam de comprar algum presentinho ou enviar um cartão. É que,
apesar do consumismo que atualmente marca a celebração, o Natal continua sendo,
para cristãos e não cristãos de todas as partes do mundo, a celebração do amor,
da gratuidade, da solidariedade, da alegria, da confraternização e da paz.
É preocupação de quase todos os cristãos
preservar o verdadeiro sentido do Natal, não permitindo que o consumismo
exagerado e o apelo comercial dessa data desvirtuem sua força espiritual e
religiosa. Natal sem Jesus não é Natal. É realmente uma tragédia quando
cumprimos o ritual: compramos presentes, arrumamos a casa, preparamos a festa,
mas esquecemos do aniversariante! Somente uma visão cristã do Natal poderá dar
aos homens o que eles desejam: um mundo que não seja somente uma exaltação do
econômico, do material, mas a realização do Espírito e a concretização do plano
de Deus.
Por Pe. Brendan Coleman Mc Donald – Redentorista.
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