São
Judas Tadeu era natural de Caná da Galiléia, na
Palestina. Sua família era constituída do pai, Alfeu (ou Cléofas) e a mãe,
Maria Cléofas. Eram parentes de Jesus.
A Bíblia trata pouco de Judas Tadeu. Mas
aponta o importante: Judas Tadeu foi escolhido por Jesus, para apóstolo (Mt
10,4). É citado explicitamente nas Escrituras pelo evangelista João (Jo 14,22).
Na ceia, Judas Tadeu perguntou a Jesus: "Mestre, por que razão hás de
manifestar-te só a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu afirmando que
teriam manifestação dele todos os que guardassem sua palavra e permanecessem
fiéis a seu amor. Após ter recebido o dom do Espírito Santo, Judas Tadeu
iniciou sua pregação na Galiléia. Passou para a Samaria e Iduméria e outras
populações judaicas. Pelo ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, o de
Jerusalém. Em seguida, foi evangelizar a Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia.
A pregação e o testemunho de Judas Tadeu impressionaram os pagãos que se
convertiam. Isto provocou a inveja e fúria contra o apóstolo, que foi
trucidado, a golpes de cacetes, lanças e machados. Isso, pelo ano 70. São Judas
Tadeu foi mártir, quer dizer: mostrou que sua adesão a Jesus era tal, que testemunhou
a fé com a doação da própria vida.
A brevíssima Carta de São Judas, que está na
Bíblia, é uma severa advertência contra os falsos mestres e um convite a manter
a pureza da fé. Nos versículos 22-23 propõe pontos fundamentais de um programa
de vida
cristã: fé, oração, auxílio mútuo, confiança na misericórdia de Jesus Cristo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário